11/02/2009

Entrevista a Twenty Fighters !


São da vizinha Galiza e estão no activo desde finais de 2002. A cerca de um mês de lançar o seu segundo disco – Esta es mi guerra – (em Portugal pela Hellxis e em Espanha com a Fragment Records) e a pouco mais tempo do seu regresso a terras lusas, os Twenty Fighters estiveram á conversa com o 4TheKids. O percurso da banda, projectos para o futuro, o estado da cena na Galiza e até política foram alguns dos temas visados durante a conversa! Fica aqui o resultado:


4TK: Antes de mais queria agradecer desde já pelo tempo cedido e dar-vos os parabéns pelo vosso trabalho! Uma vez que não existem muitas diferenças entre o galego e o português nós vamos colocar as questões em português mas sintam-se à vontade para responder em galego! Bem, para começar, a pergunta da praxe para aqueles que não vos conhecem: quem são os Twenty Fighters?

20F: Os Twenty Fighters son catro rapaces que medraron xuntos na escena hardcore de Viveiro e que comezaron a sua aventura a fináis do ano 2002 ensaiando e facendo músicas para expresar as súas inquietudes e para compartilas con toda a xente posível.

Twenty Fighters 2009

4TK: Contem-nos um pouco do vosso percurso até aqui! E já agora, qual é a história por detrás do nome “Twenty Fighters”?

20F: Pois dende o ano 2003 estivemos a traballar nas músicas e a tocar, grabamos un split cd cos nosos irmáns “Shattered Dreams” no ano 2004, o noso primeiro disco “From this day” no ano 2007 e agora estamos preparando as datas para presentar o novo album “Esta es mi guerra”.
Con “From this day” tivemos a honra de tocar con bandas que marcaron a nosa infancia e por sorte fixemos moitos amigos que comparten o mesmo sonho ca nos e que siguen crendo no que o hardcore representa.
Esperamos que có novo album poidamos seguir conhecendo novos lugares e persoas, e difundir a mensaxe das nosas músicas a todos aqueles que as queiran escoltar.
O nome Twenty Fighters foi primeiramente o nome dunha das primeiras músicas que escribimos, e un simbolismo da forza e a unidade de todas as persoas cando se xuntan para loitar contra aquilo co que non están dacordo.

4TK: De acordo com a info que está no vosso myspace o próximo álbum já está gravado e deverá sair durante o mês de Março. O que podemos esperar deste vosso trabalho?

20F: O novo traballo é mais directo, máis intenso e complexo, e con máis enerxía. Seguimos facendo músicas rápidas e outras máis a medio tempo con algún toque de melodía nas voces e guitarras,pero sobre unha base puramente hardcore, con toques máis metal desta vez.
Cada banda pasa por un proceso moi longo no que acada o seu propio son, e nós despois de 6 anos cremos que nos estamos achegando un pouco máis ao que é o son dos Twenty Fighters neste novo traballo.

4TK: Pelo que pude ver pelos títulos das músicas do vosso novo trabalho não têm músicas em Inglês. Não receiam que isto vos possa impedir de fazer chegar a vossa mensagem a um público mais vasto?

20F: Iso sempre inflúe, porque o inglés é un idioma máis universal e sería máis facil chegar a xente do extranxeiro, pero ainda que nun principio escribiamos as letras en inglés, atopamos a nosa comodidade facéndoo en castelán, e ainda que nos pode dificultar nese aspecto que ti falas, para nós e moi importante crer no que facemos e escribir en castelán fainos sentir máis realizados.
Tamén é umha maneira de chegar a xente que en principio vai ter ocasión de ouvir a nosa mesaxe, que principalmente seran xente de fala española; ¿de que vale que che entendan os de fora se o teu veciño non sabe de que falas? Por iso non descartamos facer temas en galego ou incluso em Portugués! hahahahaha


4TK: Em Abril vão também regressar aos palcos portugueses! Quais são as expectativas e como se sentem em relação ao público português?

20F: Este será o noso segundo concerto en Portugal, e no primeiro sentímonos moi ben acollidos polos nosos irmáns de Grankapo e Hellxis e tamén polo público portugués, a pesar do difícil que é abrir para bandas tan grandes como son Agnostic Front, Evergreen terrace e Sworn Enemy, só esperamos dar un bo concerto e que todos e todas disfrutedes con nós.

4TK: Para quem nunca os viu ao vivo o que se pode esperar de um concerto dos Twenty Fighters?

20F: Pódese esperar un concerto 100% cheo de enerxía positiva no que catro persoas están dando todo e deixando o mellor de si enriba dun escenario.


4TK: Fugindo agora um pouco às questões musicais. É sabido que o povo da Galiza não se sente muito bem com o facto de ser parte de Espanha, mas nós em Portugal olhamos para Espanha e vemos o IVA (Imposto sobre o consumo) mais baixo que aqui, a gasolina mais barata, politicas sociais à partida mais avançada e parece-nos complicado perceber o porquê desse afastamento. Queres explicar-nos quais as vossas razões?

20F: Non tenhen umha posición definida en relación a ese punto de vista e opción política. Dentro do grupo cada un ten a súa propia visión da Galiza e o que representa para un mesmo, se ben é certo que todos temos un profundo amor pela nosa Terra.
Todo o que estás a dicir é certo, en comparación con Portugal, o estado Espanhol ten os impostos máis baixos.
Non todo o povo Galego ten esa mentalidade, mais hai un sector forte no mundo da política galega que pide independência nacional, e autogoverno, xa que consideran que a xestión feita desde Madrid por Galiza non é a óptima nin a correcta, e sempre fomos os esquecidos do estado espanhol, e dicir, tenhen umha visión da Galiza como nación.

4TK: Já agora, sentem que essas diferenças têm os seus reflexos na cena Hardcore ou no que diz respeito à música deixam isso de parte e tanto vos faz tocar na Galiza como em qualquer outra parte de Espanha?

20F: Da igual se eres de N.Y. ou de Lisboa, ou de Viveiro, o bonito desta "cena" é que é un sentimento universal e tamén "a way of life", o importante son as persoas, poder conhecer lugares novos, bandas novas, e disfrutar de todo isto.


4TK: Têm sido várias as notícias sobre a crise, o desemprego e todas essas coisas. De acordo com o que sabemos é uma realidade que afecta toda a U.E. Como banda acham importante falar dessas realidades nas vossas letras ou costumam apostar noutras temáticas?

20F: Como banda consideramos que o hardcore, sobre todo, é un medio de expresión. Nas nosas letras tratamos sobre todo temas sociais, pero desde un punto de vista máis individual, centrado no día a día de cada un como persoa.
O disco novo trata temas sociais como a emigración, o maltrato, a educación… son problemas sociáis pero máis enfocados ao individuo. Cada un de nós ten umha guerra cada día pela que loitar, e as nosas letras son umhas palabras de alento a toda a xente que ten problemas para ganarlle esa guerra ao mundo e á sociedade.

4TK: Estamos a uma pergunta do fim, mas não queríamos acabar sem saber o que é que os Twenty Fighters aconselham neste momento musicalmente (Hardcore ou não) com origem na Galiza ou em Espanha no geral.

20F: Pois hai moitas bandas amigas, hardcore ou non, que están facendo moi boa música, por exemplo, Rain is Art e Anger second en Viveiro, Pulsar e Seis Senseis da corunha, Oppugno en Almasora, Grankapo e For The Glory em Portugal, Sem desposta de Vigo ou The Awake de Asturies, bandas mais pop e tamén amigas coma Holywater, Nouvelle Cuisine ou Materia, tamen merecen umha ouvida.


4TK: Mais uma vez obrigado pelo vosso tempo! Sintam-se à vontade para deixar aqui uma mensagem ao pessoal, o que quer que vos vá na alma! Vemo-nos dia 24 de Abril!

20F: Obrigado a vocês pela entrevista e por seguir o noso traballo. Un grande abraço a toda a xente do Cadaval Hardcore Crew, vémonos en Abril!!

29/01/2009

PRESSURE - Flash Interview

Os membros da banda podem ser já nossos conhecidos, no entanto é a primeira vez que vão tocar juntos sobre o nome PRESSURE! Mais uma vez o pessoal do 4TheKids achou que seria boa ideia ir ao encontro da banda para dar-vos a conhecer melhor este projecto! Aproveitamos desde já para agradecer ao xRAFAx e ao pessoal da banda pelo tempo disponibilizado. Fica então aqui o resultado desta flash interview aos PRESSURE.

------------------

1. Quem são os Pressure?


Os Pressure são uma uma nova banda straight edge de Faro com o Diogo, 26 anos (Wake Up and Live Fanzine/ Pointing Finger) na voz, o João, 26 anos (Pointing Finger/Broken Distance) na guitarra, o David, 26 anos (Pointing Finger, Broken Distance, Rat Attack, Take The Risk Records) na segunda guitarra, o Valter, 24 anos (Take The Risk Records/Broken Distance) no baixo e o Rafa, 27 anos (Pointing Finger/Time X/New Winds/Use Your Head Fanzine/Impact Bookings & Distro) na bateria.


2. Quais diriam que são as vossas influências musicais?

Ao longo do tempo existiram várias épocas que marcaram a cena Hardcore, mas nunca uma época e uma cena Hardcore foi tão boa como em Nova Iorque no final dos anos 80. Toda a cena straight edge youth crew dessa era, foi realmente marcante para todos os elementos da banda a nível pessoal e musical!!! Todas essas as ideias e conceitos que surgiram em Nova Iorque nessa altura desde o straight edge ao vegetarianismo e não só, marcaram as nossas vidas! E sem dúvida, a banda mais marcante, mais inspiradora, que mais pessoas influenciou positivamente e a mais importante da cena Hardcore é sem dúvida alguma: YOUTH OF TODAY, a melhor banda Hardcore de todos os tempos!!!
Outras bandas que também causaram impacto nas nossas vidas são: Gorilla Biscuits e 7 Seconds entre outras

3. O que podemos esperar de um concerto vosso?

Num concerto nosso não vais ouvir de certeza música: aborrecida, lenta, heavy metal e intelectual com letras em código e mensagens subliminares mas sim 5 velhos amigos de Faro a tocar puro e verdadeiro Hardcore de X nas mãos, cheios de orgulho no que mais gostamos: SXE!
Música rápida, fácil de perceber e cheia de energia positiva é o que o pessoal pode esperar de um concerto nosso!


4. Qual é a principal temática das vossas músicas?

STRAIGHT EDGE!
Chegámos a uma parte das nossas vidas em que vivemos sob pressão:
- A pressão da tua família para arranjares uma casa, mulher, filhos, carro, um bom trabalho e uma vida estável.
- A pressão no teu trabalho a teres que fazer e dizer coisas que não gostas e que és contra só porque precisas do dinheiro e da estabilidade financeira para ires sobrevivendo e concretizando os teus sonhos.
- A pressão de teres que deixar de viver como um teenager e teres que obrigatoriamente adquirir uma postura adulta á frente da tua família e amigos de forma a credibilizar a tua pessoa a nível social.
- A pressão de com quase 30 anos ainda ires a concertos de Hardcore, fazer bandas, escrever zines, organizares concertos, não beberes, não fumares, seres vegetariano e isso fazer demasiada confusão às pessoas á tua volta, mesmo para aquelas que já viveram isto que ainda continuamos a viver, mas que dizem ser demasiado teenager e sem sentido e terem optado por outros estilos de vida mais intelectuais e "adultos" a nível pessoal e musical, fazendo com que nos sintamos uns aliens mesmo dentro da cena Hardcore, isto sem falar na vida no dia - a - dia com pessoas "normais".
- E a pressão de o mundo entrar em colapso a toda hora com os meios de comunicação a massacrarem-te constantemente com mensagens e notícias ultra-negativas sobre o mundo á nossa volta sem ninguém fazer nada, enquanto controlam as nossas vidas e nos entretêm com álcool, drogas, cigarros, internet, cinema, televisão... de forma a nos manterem fiéis á rotina e á bola de neve que não para ao longo das nossas vidas...
E é desta forma que o straight edge, ser straight edge, nos ajuda a viver de mente sã e corpo são, estando alerta e consciente sobre o mundo á nossa volta, tentando fazer as coisas e vivendo da melhor maneira possível e que às vezes se torna impossível...

Isto também explica o porquê do nome da banda: PRESSURE!

5. Planos para o futuro?

Como falei aqui atrás, a vida, família, trabalho faz-nos gastar demasiada energia e ocupa-nos demasiado tempo para podermos fazer tudo o que queríamos. Já não podemos andar em tour um mês nas férias do Verão e mais 2 semanas na Páscoa como fazíamos com Pointing Finger... Isso tornou-se simplesmente impossível. Todos trabalham com horários e folgas diferentes pelo que se torna um desafio arranjar tempo para podermos estar os 5 a ensaiar ao mesmo tempo. E por aqui, dá para entender que primeiro que tudo os nossos planos para o futuro são ensaiar mais, dar o máximo de concertos possíveis, fazer o máximo de músicas boas de forma a termos bom material para gravar e podermos partilhar com toda a gente tudo aquilo que nós sentimos em relação ao mundo á nossa volta e com a cena Hardcore!

6. Dia 30 vai ser a vossa estreia nos palcos enquanto banda. Como é que se sentem em relação a isso?

Estar nesta banda, é como ter voltado a tocar com Pointing Finger, mas com o Valter no baixo e o João que passou do baixo para a guitarra. Vai ser nostálgico, pois há mais de 2 anos que não tocávamos juntos assim ao vivo. Espero que resulte e que não cometamos os mesmos erros que cometemos com Pointing Finger. Fazer pouco mas bom e sem ser a mil á hora como antigamente. Com calma.

7. Palavras finais... digam o que vos vai na alma!

Ainda há pouco tempo no fim de um concerto tive a falar com um amigo meu que tinha sido straight edge e que deixou de ser, dizendo que já não sentia nada em relação ao straight edge e que em Portugal a cena straight edge está a morrer e que não há pica nenhuma mesmo das pessoas que são SXE...
É verdade, já ninguém (dos que são SXE) tem orgulho em ser straight edge e não fazem nada para cativar as pessoas sobre este assunto...
Para nós o straight edge é demasiado importante para ser deixado de lado e ir morrendo aos poucos aqui em Portugal.... Nós não vamos deixar que isso aconteça!!! O straight edge é um estado de espírito e um conceito muito importante na cena Hardcore. Viver consciente e livre de todo o tipo de drogas é fulcral para todos podermos viver em paz neste mundo e estar alerta de todas as situações negativas que vão surgindo na vida. Lutando positivamente de mente sã e corpo são vai-nos fazer poder viver as nossas vida da maneira que nós queremos e não na maneira que os outros querem!
Não queremos dizer com isto que queiramos que todos sejam como nós, mas pelo menos entendam o que estamos a querer dizer. Pensem bem! Pensem positivo e conscientes!
STRAIGHT EDGE PRIDE!!!

PRESSURE
FARO SXE YOUTH CREW
JANEIRO DE 2009

------------------

Apresentadas as bandas já sabem, é aparecer dia 30 de Janeiro no Arcádia Bar em Faro. Além dos PRESSURE e A THOUSAND WORDS podem ainda contar com a presença dos RAT ATTACK e dos FOR THE GLORY, pelo que a qualidade do espectáculo está mais que garantida! As portas abrem às 22 horas e a entrada é limitada a 100 pessoas, por isso apareçam cedo!

28/01/2009

A THOUSAND WORDS - Flash Interview

A poucos dias da sua estreia em palco, os algarvios A Thousand Words disponibilizaram algum do seu tempo para responder a umas perguntas do pessoal do 4TheKids. A falta de experiência de alguns dos membros é compensada com a vontade do colectivo, pelo que certamente poderemos esperar apenas o melhor desta banda! Aproveitamos também para agradecer a disponibilidade dos membros da banda para responder às nossas perguntas!

----------------------------------------

1. Quem são os A Thousand Words?

Os A Thousand Words são: Juliano na voz , Cristiano na bateria, Patrick e Daniel nas guitarras e Ludgero no baixo.
O Juliano, Cristiano e o Patrick há cerca de um ano juntaram-se ao Zé Maria, também de Quarteira para formar uma banda. Depois de uns ensaios e de o Zé ter saído decidiram gravar uma pré produção com o Ludgero , que acabou mais tarde por agarrar o baixo, entretanto o Daniel mostrou-se interessado em entrar para a banda e foi o que aconteceu.


2. Quais diriam que são as vossas influências musicais?

As nossas influencias são várias desde No Turning Back , Terror , Madball, Guns up, e claro outras bandas Portuguesas como Rat attack , For TheGlory e Kontrattack.

3. O que podemos esperar de um concerto vosso?

Não tocámos ao vivo ainda mas vamos dar tudo por tudo, isso é certo!

4. Qual é a principal temática das vossas músicas?

Só temos 5 malhas até agora, falam de desperdiçar oportunidades e ver a vida passar ao lado, de amizades que não acabaram da melhor maneira, violência que temos de enfrentar quer queiramos, quer não. Pode-se dizer que são reflexões sobre o que alguns de nós já passaram ou têm passado actualmente.

5. Planos para o futuro?

Lançar a demo ( Take The Risk rules YO! ) , que infelizmente não vai estar disponível agora dia 30 apesar de já estar gravada há algum tempo.
Temos alguns concertos marcados. Em Fevereiro vamos tocar em Lisboa, também vamos ter um fim de semana com Broken Distance em Viana e Vigo.


6. Dia 30 vai ser a vossa estreia nos palcos enquanto banda ( e mesmo individualmente para 3 de vocês ). Como é que se sentem em relação a isso?

Acho que estamos fixe! Temos ensaiado regularmente, é claro que alguns de nós têm medo que o som não esteja muito fixe porque no Arcádia não há munição de palco mas acho que vai correr tudo bem e esperemos que o pessoal adira e ajude á festa.

7. Palavras finais... digam o que vos vai na alma!

Apareçam cedo dia 30 de Janeiro no Arcádia em Faro e dia 14 de Fevereiro em Lisboa!
Obrigado a todas as pessoas que nos apoiaram quando metemos as musicas online, todo o feedback deu-nos bastante força.

----------------------------------------

Não percam amanhã a entrevista com os Pressure, banda também do Algarve que terá a sua estreia dia 30!

04/09/2008

Entrevista - Matt Fox (Shai Hulud)


Matt Fox, guitarrista de Shai Hulud, foi entrevistado pelo PunkNews. A entrevista fala sobre o novo trabalho da banda "Misanthropy Pure" e, obviamente, da banda em si.
Podes lê-la aqui.

28/06/2008

Entrevista - Step Out

ENTREVISTA - STEP OUT


Vêm das Caldas da Rainha, andam nestas lides há coisa de 2 anos e 5 meses e tocam um hardcore old school. Chamam-se Step Out e depois do lançamento da Demo "Always True" em 2007 têm vindo a ser uma presença cada vez mais constante nos palcos nacionais. Por todas estas razões os Step Out são hoje a banda entrevistada para o blog 4TK.


- 4THEKIDS: Os Step Out tiveram origem numa “antiga” banda das Caldas da Rainha, os “Standpoint”. O que mudou desde esses tempos até hoje na banda? Foi apenas uma mudança de nome ou mais do que isso?

STEP OUT: Olá! Em primeiro lugar queremos agradecer o apoio dado pelo 4THEKIDS, quer na divulgação de novidades em relação à banda, quer de novos concertos e etc… Os Step Out, tal como disseste em cima, são uma banda que surgiu há cerca de 2 anos e pouco, renascidos das cinzas dos Standpoint, que foi a meu ver, a banda que começou a mexer algo no movimento hardcore nas Caldas da Rainha

A meu ver, houveram grandes mudanças e não foi só pelo nome… Em 1º lugar, cada um de nós amadureceu e cresceu, (falando a nível pessoal), o que permitiu que houvesse também uma mudança e um crescimento a nível de colectivo e nos possibilitou também uma maior consistência a nível musical… Não quero com isto dizer que o nosso som mudou radicalmente, pois tal como na antiga banda, os Step Out tocam também um hardcore old school, simples e energético, mas, a meu ver mais maduro e mais trabalhado que na antiga banda.

Falando na estrutura da banda, as coisas não mudaram muito… Os Step Out contam com 3 membros dos Standpoint, e é por esse facto que acho que conseguimos ter agora uma formação mais sólida, mas tal como em Standpoint, a formação de Step Out também sofreu algumas alterações em relação à inicial. Quando Step Out começou o line-up era o Miguel (Voz), Adolfo (Guitarra), o Diogo (Bateria) e o Marcus (Baixo).

O Marcus participou na construção das principais músicas da demo “Always True”, mas infelizmente, por motivos profissionais teve que deixar a banda, o que nos colocou imediatamente à procura de um substituto para o baixo. Pouco tempo depois, conhecemos o Pedro, que com a uma influência mais punk, trouxe algo de novo e contribuiu para a solidez que temos hoje, na formação da banda.


- 4THEKIDS: Apesar das Caldas serem um meio relativamente pequeno, como descreveriam a evolução (ou falta dela) do movimento na vossa terra natal?


STEP OUT:
Caldas sempre teve uma boa cena Hardcore, os concertos sempre tiveram bastante afluência, acho que é um movimento em evolução mas não uma evolução que se note de concerto para concerto, lentamente vamos conseguindo despertar a atenção de mais gente, há mais gente interessada em pesquisar por bandas do mesmo género e vamos dando a conhecer algumas da nossa eleição nos nossos concertos.

Dá-nos um gozo tremendo ver cada vez mais “putos” cantar as nossas musicas…é sem dúvida um bom movimento, do qual nos orgulhamos.




- 4THEKIDS: No concerto que deram com Fumbles in Life, tive a oportunidade de ouvir o Miguel dizer que brevemente terão um álbum cá fora. Querem deixar-nos algumas dicas do que vamos poder esperar deste trabalho?

STEP OUT: Sim, podemos falar-te um pouco disso e/ou o que temos em mente e o que esperamos que será esse novo trabalho e esse novo passo… O que temos planeado é gravar 9 ou 10 novas musicas. Podem esperar sons rápidos, energéticos com uma mistura de “agressividade”, letras simples, directas, partes mosh e muitos sing-alongs.

Neste momento, a nossa prioridade tem sido tocar ao vivo o máximo que conseguimos, de forma a apresentar a demo e dar a conhecer as músicas e a banda, mas, temos aos poucos, começado a trabalhar em novas músicas (aliás, uma das músicas que fará parte desse novo trabalho já foi apresentada e tem sido tocada ao vivo nos últimos concertos que demos e as criticas têm sido bastante positivas). Nos ensaios, procuramos sempre trabalhar ideias novas para que novas músicas possam surgir e posso adiantar que, temos já duas novas músicas para o novo trabalho, sendo que uma delas ainda não está totalmente pronta e além de alguns acertos a nível estrutural.

Não queremos estar sob a pressão de termos que fazer músicas novas, porque a meu ver, as ideias vão aparecendo quando menos esperamos. Estamos a fazer as coisas com calma e o único prazo que falámos foi que seria bom ter esse novo trabalho pronto até ao final deste ano e é para isso que estamos a trabalhar. As ideias estão cá e aos poucos estamos a aplicá-las e a trabalhar nelas.

Entre a demo e este novo trabalho, a minha opinião é que, em termos de som, as músicas vão ser um pouco mais directas consistentes, mas a base hardcore old school estará sempre presente…


- 4THEKIDS: Quais são as vossas maiores influências?

STEP OUT: Esta é a meu ver uma questão mais pessoal. Acho que cada um de nós tem as suas influências e isso acaba por funcionar bem no conjunto. Mas acho que de uma forma geral, o nosso som é bastante influenciado em bandas de hardcore old school (algumas mais antigas e outras mais recentes), e posso dar alguns exemplos, tais como Minor Threat, Ten Yard Fight, Reaching Forward, Floorpunch e Get The Most…


- 4THEKIDS: O processo de construção de músicas como é que decorre? Costuma ser algo problemático ou é fácil para vocês chegaram a um consenso? E já agora, quem é o responsável pelas letras e que temas gostam de abordar?

STEP OUT: Não é difícil para nós chegar-mos a um consenso porque todos nós surgimos com ideias quando é para fazer algo novo, demoramos algum tempo até ficar tudo definido, por exemplo o Diogo faz uma musica de cabeça em casa, o Miguel faz uns riffs em conjunto com o Adolfo e o Pedro, vamos experimentando até estarmos todos de acordo com o resultado, depois fazemos uma letra, ou o Miguel ou o Diogo e por vezes vamos modificando as musicas até ao dia da gravação.



- 4THEKIDS: Nisto do Hardcore, vocês acham que existe algum tema tabu ou deve haver liberdade para falar de tudo, como de política, por exemplo …? Isto porque, como vocês sabem, há quem vos critique de a vossa crew ter pessoal de extrema direita…

STEP OUT: Acho que no hardcore não deve haver políticas ou o tal tema tabu, mas sim haver a liberdade para falar de tudo um pouco e de tudo aquilo que queremos falar e partilhar com todos aqueles que nos ouvem e lêem as nossas letras... Normalmente, tentamos sempre falar um pouco de tudo, desde a amizade e a união, a temas mais pessoais… Não queremos impor nada a ninguém. Apenas tentamos partilhar as nossas opiniões e maneira de ver as coisas e se alguém não concordar, tudo bem, mas se alguém concordar, tudo bem na mesma… Acima de tudo, tentamos ver a vida de uma forma positiva e é isso que tentamos transmitir…

Sim, pelo que sei, já recebemos algumas criticas por 1 amigo da banda ser de extrema direita… Acho que acima de tudo, isso é uma opção pessoal de cada um e ele fez a dele… Está sempre presente em qualquer um dos nossos concertos, dá o seu melhor para nos conseguir ajudar em tudo o que precisarmos e nunca nos causou quaisquer tipo de problemas, quer nas Caldas ou a qualquer sitio onde se deslocou com a banda...

Independentemente do caminho que seguiu e dos ideais que tem, ele é um grande amigo e apoio para a banda, e apesar de não concordarmos com alguns dos seus ideais e temas que nos dias de hoje são uma realidade bem forte e presente na sociedade e no nosso dia-a-dia, tais como a discriminação racial, sexual e etc., ele sempre respeitou a nossa posição, forma de pensar e agir, assim como nós respeitamos a dele…

Sinceramente não nos importa muito o que pensam de nós…

- 4THEKIDS: Sei que a Juventude Positiva records tem feito a distribuição do vosso trabalho na América do Sul. Li também no myspace deles que planeiam uma tour pela América Latina em 2009. A internacionalização é algo muito importante para vocês?

STEP OUT: Sim, essa foi uma enorme surpresa para nós… Quando o Binha (Juventude Positiva Records) nos contactou a felicitar-nos pelo trabalho que temos desenvolvido, falou logo em querer ajudar-nos e dar-nos a conhecer no Brasil… Ao que sei, o primeiro passo seria divulgar ao máximo a banda e reeditar a nossa demo “Always True” com um cover design novo e diferente do que foi apresentado cá e já com o selo Juventude Positiva Records… Eles pretendem divulgar a banda ao máximo para então podermos passar ao segundo passo, que seria então a tour pelo Brasil em 2009, como banda suporte dos Positive Youth…

Também a Fragment Records (Colombia) irá reeditar a nossa demo e divulga-la. Em breve também teremos algumas cópias dessa reedição para venda.

Alargar os nossos horizontes é algo que ambicionamos e queremos muito tocar fora de Portugal, pois é algo que sempre sonhámos mas nunca surgiram oportunidades em concreto…

A internacionalização é para nós, bastante importante, pois permite-nos juntar o útil ao agradável, ou seja, permite-nos conhecer outras cidades e outros países, outras bandas e trocar impressões com as mesmas e ao mesmo tempo fazermos aquilo que nos dá mais gozo fazer, que é tocar e passar bons momentos em palco… Vamos ver no que irá resultar…


- 4THEKIDS: Esta costuma ser uma pergunta recorrente, mas que se impõe: como vêem actualmente o estado da cena Hardcore em Portugal? Temos promotores novos, bandas novas, zines novas, mas ainda assim parece sempre que falta qualquer coisa … o que acham que é?"

STEP OUT: Acho que a cena hardcore em Portugal podia ser bem melhor, nota-se uma pequena divisão entre as bandas de old school e o hardcore chamado beatdown ou hardcore mais pesado como lhe quiserem chamar. A nível straight edge já houve uma boa cena no nosso País, boas bandas de old school que se referenciaram em Portugal e lá fora. O hardcore não é uma moda e se existem pessoas a pensar assim não fazem cá falta e só estragam o movimento, o importante é haver união por parte de quem faz algo pelo hardcore.

É lógico que achamos sempre que falta algo e na minha opinião, o que falta na cena nacional é uma maior aposta por parte do(s) grande(s) promotor(es), nas bandas novas, que estão a crescer e a lutar por uma oportunidade, por uma porta que se abra e poderem mostrar aquilo gostam e sabem fazer… Muitas das vezes o factor “amigo” é o que leva muitas bandas a estarem presentes em shows de outra dimensão, o que lamento!



- 4THEKIDS: O Hardcore é um dos “meios” onde ainda vão resistindo alguns dos suportes mais antigos de música: a k7 e o Vinil. Actualmente o MP3 e a venda online de música fazem com que até o CD comece a ser algo obsoleto. Como é que vocês vêm esta evolução? Acham que algum dia só vamos poder adquirir música de forma digital? E já agora como encaram os downloads “ilegais”?

Adolfo (STEP OUT): Da minha parte, a K7 e o Vinil, são suportes que irei sempre preservar, pois ainda oiço bastantes lançamentos nesses mesmos suportes e sempre que posso vou comprando uns discos… E o mesmo em relação ao CD… É uma evolução esperada, acho que com o avanço da tecnologia, mais dia menos dia, era de esperar esta mudança no formato de partilha e compra de música, mas penso que não é por isso que vão deixar de existir outros suportes, tais como o CD… Para mim, o importante do CD e outros suportes físicos, é o facto de poder estar a ouvir e ter comigo o livro com toda a informação que nele contém, quer sejam letras, quer sejam informações sobre a banda. Como tal, acho que apesar de poder vir a haver uma diminuição na compra de música nos suportes físicos, o formato digital nunca irá superar na totalidade ou até mesmo fazer com que esses mesmos formatos, tais como o CD, se extingam…

O download de música ilegal é a meu ver um assunto algo delicado… Pois surge a questão do valor da arte… A arte é feita para ser vendida ou para ser partilhada? Na minha opinião, acho que o facto de hoje em dia, grande parte das pessoas adquirir música de forma ilegal, deve-se ao facto das grandes industrias só terem pensado somente nos lucros e não se souberam precaver dos avanços tecnológicos… Deitaram-se na cama que fizeram! Para mim não é chato, até porque se calhar, a maior parte da música que tenho foi adquirida dessa forma…

- 4THEKIDS: Bem, resta-me agradecer o tempo dispendido! Desejo-vos a melhor das sortes para o futuro e fico então à espera do vosso próximo trabalho! Para finalizar, querem deixar algumas palavras finais para os leitores?

STEP OUT: Em primeiro lugar, queremos agradecer-te a ti (Frodo) e ao 4THEKIDS e felicitar-vos pela vossa excelente prestação, desempenho e dedicação na cena hardcore em Portugal…

Queremos agradecer também, a todos aqueles que nos acompanham (UNITED CREW/ CRHC) e a todos aqueles que de uma forma ou de outra nos apoiam e apoiaram.

Obrigado a todos!

09/06/2008

Entrevista com Tony Pines dos "One Life Crew"

01. How did you get into hardcore? What was the first hardcore show you attended? And the first record that you bought?

Tony: i got into hardcore at the age of 13, some of my friends were in hardcore bands and i like the energy of the music. my first show was agnostic front in 86.first record i bought, wow, i gotta think?....maybe cro-mags age of quarell???


02. Straight-Edge: what it means and what it meant to you?

Tony: well sxe, means no drinking or drugs, but its different for everyone, to me its not doing drugs or drinking, staying away from that shit...staying clean... what it meant was a clean lifestyle of not doing drugs or drinking, now its fuckin weak, its a fashion statement, whos cooler than the next kid.


03. Tell me about OLC, the crew, the lyrics, the attitude, the shows.

Tony: olc the crew, well it first started as a crew when i played drums in integrity, that was our sxe crew, pretty violent back in the day, hitting kids that smoke or drink.then me and the singer of confront started olc, we signed a deal with victory before we even had a song done, tony brummel "was" our friend back in the day...the lyrics are steves so i cant even go there, but, there h8 edge as you can hear.the attitude was family-friendship-and loyalty, to our crew. the shows, well lets see.....hard ass dancing, tons of sing alongs, violent pits, just pure ass hardness....


04. Why did Victory Records drop you out?

Tony: victory let us go because he was getting letters and emails saying we are racist???? wtf, how can you be a nazi when the singer is jewish, hahahaha, get a life hippies, olc is not a racist band, but a militant h8 edge unit.he then played it out like we werent friends, a spineless faggot move on the lable that once praised you, then like every other person, turning your back on the band.....


05. Rumour has it that another reason why victory dropped olc was because allegedly you printed some Earth Crisis 7" with some images of hitler and the ss, true or false?

Tony: hahahahahaha, totally false, but a good one, and i hear alot of shit about us, hahahahaha


06. Can you tell us about Clevo Fest '96? What happened?

Tony: the fest, aahhhhh, me and mean steve got hired to do security, all day peoiple would say to us, pleeeease do 1 song, we said no, but after the integruty set we said, ok we will do one song, we started to play the 1000 kids fuckin went ape shit, this one kid from the audience goes onstage and sez to mean steves face fuck you, steve chased him offstage with our crew of about 25 people and started beatin the shit out of him and anyone else that jumped in......that kid started it....plain and simple


07. American Justice: what was the main goal of this record? can you tell us about the rap tracks on the album, with Shady Shade, who was he and how did OLC came up with the idea of doing this collaboration?

Tony: we love rap, shady was our homie, our friend.the whole record was like a movie, with skits and hardcore songs, it focused on the worlds topics and people didnt like that, they thought it was harsh...whatever, we got our point across, people after 15 years of dropping our first cd, still to this day love olc, so we must have did something right....


08. On this record, there are tracks from Prohibition 2000, who later went to become Pitboss 2000, who were they?

Tony: prohibition2000 was our militant sxe side project, then faggot lockjaw took our songs moved back to gay la and started it there......


09. Why did OLC end? What's your relationship with the rest of the band/crew? Do you still talk/hang out with them?

Tony: olc is still around, we just have other things goin on....we still hang out all the time, its just not a top priority right now.


10. I have to ask you this, what's with the whole Clevo vs NY beef? I heard something about a beef with ezec as well. And tells about the problems with Earth Crisis and Snapcase.

Tony: the beef was with dwid and ezac, then i said some comments back and it evolved into this war, hahaha, whatever. earth crisis are faggots and snapcase are emo nerds, when a hardcore band stops playing real hardcore and changes its style to gay core, i have a problem, sorry.


11. Listening to OLC, one comes across with words such as: nerdario, faggario, jockario, wiggario and so on.. who came up with these?

Tony: mean steve and me, its like our own language, like snoop doggy dogg doin shizzle fo rizzle my nizzle...hahahahah


12. Care to share with us some funny rumours about olc that you heard about?

Tony: that we are a sxe racist band and we are scared to play shows, thats all really.....people run there mouths over the internet....ninja'a.....

13. What bands are you into? old and new.

Tony: youth of today,madball,terror,chimaira.hatebreed.af,slayer,warzone,killing time,nwa.


14. Tell us about your new project, Heavyweight.

Tony: heavyweight is my newest band, i play drums and sing, my buddy tyson plays bass and guitar, like the whole judge thing, its old school hardcore.......the best thing i ever did.....


15. Again with the rumours, i've read somewhere that this year a new OLC record will come out, is this true or a complete nonsense?

Tony: this year it will come out...it will be hard and will come out, stay tuned...


16. There are some rumours about OLC playing some shows this year, is this true? if so will you play in europe?

Tony: maybe finish recording this new cd, then play one show this year in cleveland...


17. When are you gonna finish the record? any idea?

Tony: end of june it will be done.


18. Has heavyweight put out any records? Only having two members, how does this work live, who fills in the gaps? and how about tours?

Tony: yes one ep 5 brutal hxc songs, we have fillers for shows, did one tour with terror, olc,and first blood, a 5 day fest tour i put on...


19. Is it your jobs, that take all your time and is that the reason why OLC has been on pause? What do you guys do for a living?

Tony: i own a clothing company mean steve works for a motorcycle company and the rest of them work regular jobs.....we really arent on pause, just a little vacation.......


20. About lockjaw, is he still in the band, i'm asking this 'cause you said he moved to L.A., how does this work for you guys?

Tony: no he isnt, he moved years ago, havent tallked to him in forever....


21. What was the best and the worst show you played with OLC and why?

Tony: they were all great...sorry, when you put on a good show, the crowd will go off, so none.


22. What can you tell me about confront? i understand you worked as a roadie for them. How were the shows back then?

Tony: yeah i roadied, they toured with old bands like youth of today,uniform choice, a.f., they were my boyz so i entered sxe , thanks to them.


23. Without lockjaw, who's filling in for him in the recordings and live? If you guys do a show, will he play or will he be invited to play? Is there any particular reason why you guys don't talk in a long time?

Tony: our buddy tony d plays bass for us, he moved on bad terms, and no he wont ever play with us...ever.


24. Any funny story about OLC, any show or tour you did that you want to share?

Tony: they were always good, this one time in pennsylvania we got this girl totally naked in our van and threw her out in the snow naked and put her cloths down the street......"well its sorta funny"...groupies?????hahahaha


25. Is there anything you want to say to the people reading this?

Tony: yeah, wait til the cd drops, harder stronger faster....hollaaaaaa, and thanks to the olc fans worldwide for still reppin us after 15 years....we do love you guyz......


March 25th, 2008.
Contact: hardcoreisdead@gmail.com

10/04/2008

Entrevista a Last Hope no Via Nocturna

Entrevista a Last Hope no Via Nocturna
É já amanhã, dia 11 de Abril, que o Marco da banda "Last Hope" é entrevistado no Programa Via Nocturna da Rádio Riba Távora
Podes ouvir o programa online em http://www.rrt.pt.vu

Os Last Hope editaram no final do ano passado o CD "Continuar a acreditar"

Em baixo podes ver alguns comentários acerca do álbum:

Via Nocturna - Blog - Radio Riba Távora

Culto do Imperio - Blog - Lousa FM

Revista Loud! nº85 Fevereiro 2008
"Nome histórico do hardcore português, os Last Hope não alcançaram até ao momento o estatuto e reputação de que gozam bandas com menos tempo de carreira e, na maioria dos casos, menos qualidade. Mero azar ou falta de uma estratégia digna de apoio e promoção ao trabalho da banda da margem sul, o que é certo é que têm visto a sua evolução algo hipotecada, prevalecendo um permanente espírito combativo que os fez chegar á edição do seu terceiro disco, este "Continuar a acreditar", e à celebração de mais de quinze anos de carreira. Comparativamente a "Spirit of unity" ou "Our secound generation", os álbuns antecessores, destaca-se o facto de, neste caso, as letras surgirem totalmente escritas em português. Se, por um lado essa opção de adoptar a lingua materna pode representar um risco para a banda e alguma estranheza por parte dos ouvintes, por outro lado contribui eficazmente para a passagem das mensagens interventivas e para o reforço do espírito crítico que caracterizam as letras da banda. Musicalmente não se verificam grandes novidades, ou seja, encontramo-nos perante um disco de puro hardcore sem grandes floreados que goza de uma produção bastante competente a cargo de Miguel Marques no estúdio Generator e que faz temas como "Amigo passado", "Estás acabado" ou "A tua dor, o meu destino" potenciais hinos para cantar em unissono nos concertos da banda. Eficaz e competente, "Continuar a acreditar" pode muito bem ser o disco que mudara o rumo da carreira dos Last Hope. [ 7.0] R.A. in Loud! pag. nº 56

Revista Entulho informativo nº25 Inverno'07
vai a http://www.underworldmag.org e descarrega gratuitamente a revista
a critica está na pag. nº39


Texto por HardPromotion